terça-feira, 22 de maio de 2012

Centro de Medicina Nuclear segue padrão internacional

O Centro de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, está com novas instalações. Os espaços permitirão atendimento mais integrado, com conforto e agilidade para pacientes, médicos e funcionários, elevando os serviços a um padrão internacional. “Esse investimento em pesquisa vai possibilitar novos avanços para um diagnóstico mais rápido e tratamentos mais eficazes”, disse o governador Geraldo Alckmin durante a inauguração da unidade. O investimento do governo do Estado foi de R$ 6,5 milhões.

Alckmin destacou ainda as melhorias do Serviço de Medicina Nuclear do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP). No segundo pavimento, foi criado um dos mais modernos centros de pesquisa em imagem molecular do Brasil, composto por oito laboratórios e um biotério para armazenamento de pequenos animais. A área está equipada com um novo e moderno equipamento MICRO-PET-SPECT-CT multiusuário (Projeto FINEP), para pesquisas pré-clínicas em pequenos animais, em especial ratos e camundongos. 

O equipamento, junto com os laboratórios de apoio, somados ao Cíclotron (instalado no subsolo) e ao PET-CT (instalado no térreo), transformam o Serviço de Medicina Nuclear do InRad em um centro de excelência em Medicina Nuclear e imagem molecular, nivelado aos maiores centros internacionais. “Ficamos muito felizes de ver o quanto o dinheiro público de São Paulo está sendo bem aplicado para trazer benefícos à população”, afirmou Alckmin. 

Segundo o secretário da Saúde, Giovanni Guido Cerri, o novo espaço representa um importante avanço na área de pesquisa. "O Centro de Medicina Nuclear busca as novas fronteiras da inovação e as novas tecnologias. A renovação desta parte do Hospital das Clínicas é um esforço do governo de São Paulo em poder dar a quem precisa uma medicina moderna e de alto nível."

Recursos

As novas instalações do serviço permitirão acompanhar os tumores em animais de laboratórios e os efeitos de tratamentos experimentais em nível molecular, avaliando, assim, o potencial terapêutico de novas drogas em tempo real. A geração de conhecimentos neste campo permitirá trazer contribuições nas áreas de oncologia, cardiologia e neuropsiquiatria.

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